Parágrafo síntese sobre os assuntos e interpretações levantadas nas rodadas de sintegração sobre o livro do Hertzberger

 

 Na aula do dia 15/05 tivemos uma dinâmica de sintegração que abordava 16 conceitos do livro "Lições de arquitetura" de Hertzberger. Foram feitas 4 rodadas de 4 grupos que iam permutando os conceitos discutidos. Além disso num mesmo grupo numa mesma rodada haviam funções desempenhadas pelos alunos como: discussão, crítica e observação.

Na primeira rodada, participei da discussão promovida e o meu grupo tratou dos capítulos: Estrutura e Interpretação (capítulo B1); Forma e interpretação (capítulo B2). Além disso o espaço utilizado para análise foi o pátio atrás do DA. Os temas avordados na roda de conversa foram: como o uso individual e coletivo afeta no planejamento do espaço, por exemplo: o pátio atrás do DA não foi pensado para uso individual pois não há estruturas que permitem a permanência individual no local; no livro também é abordado como as pessoas usam de modos diferentes mas que são padronizados, e, por isso, perceptíveis, o mesmo local; e por último foi falado como as próprias delimitações do locam induzem um comportamento e não abre para diferentes possibilidades.

Na segunda rodada, fui observadora e o meu grupo tratou dos capítulos: O intervalo (capítulo A6); demarcações privadas no espaço público (capítulo A7); conceito de obra pública (capítulo A8). Nesse ponto, o espaço utilizado foi a escada em frente ao laboratório Radamés. As discussões foram: espaços de transição entre locais públicos e privados: mantém uma conversa e conexão entre esses espaços, possibilita privacidade e contato com outras pessoas; o espaço do primeiro andar da EAD é o mais utilizado por todos os alunos, professores e funcionários, e, portanto, é o que as pessoas mais passam o tempo, porém, como no espaço perto da escada, existem lugares na escola que não incentivam essa permanência por são usados como depósitos de escadas, caixas e ferramentas diversas; o espaço deve ser amplo para que as pessoas possam mudá-lo da forma que quiserem e devem se sentir livres para isso; esses espaços de transição deve induzir o contato entre as pessoas também.

Na terceira rodada, participei da discussão e o grupo tratou dos seguintes capítulos: a rua (capítulo A9); o domínio público (capítulo A10). Além disso, o espaço utilizado foi a hortinha da EAD. Com base nesses conceitos, discutiu-se como as pessoas interferem naquele espaço que contém a horta e foi percebido que poucas pessoas se sentem responsáveis para interagir naquele local seja por fatores como: a horta não é bem divulgada, o espaço até chegar a horta não é intuitivo nem convidativo, o espaço é escondido; também se discutiu conceitos abordados no livro como: como as ruas deixaram de ser um local de contato e interações e passou a ser um local de passagem, medo e caos? Isso se deve principalmente à importância dada aos carros e à criação de uma rua para carros e não para pessoas. 

Na quarta rodada, participei fazendo crítica e o meu grupo tratou do seguinte capítulo: ordenamento da construção.  Assim sendo, o lugar analisado foi o laguinho do pátio externo da EAD. Alguns pontos analisados foram: cada lugar deve ter sua função no todo, no caso do lago deveria ser de lazer mas não cumpre essa função pois não é muito convidativo; o autor do livro faz uma comparação com a língua uma vez que as palavras compõem a frase mas a frase também se relaciona com as palavras e uma não faz sentido sem a outra, e assim também deve ser as partes de uma construção, elas devem fazer sentido por si só mas também devem compor relacionando o ambiente como um todo; o lago cumpre a função de ser espaço público mas possui poucas unidades de interação, as pessoas só ficam lá pra descansar da caminhada; a estrutura como um todo deve incluir todas as funções realizadas em todas as partes.

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