Parágrafo sobre a aula de 20/04 no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG
O museu é um lugar muito arborizado e faz até frio lá dentro. É composto por árvores grandes, casas pequenas e antigas, alguns bancos e principalmente MUITAS aranhas.
Primeiramente, lemos um texto chamado "Teoria do Não-Objeto" de Ferreira Gullar. Entendi que o não objeto é aquele que não possui uma finalidade comum e teórica como todos os outros objetos, quer dizer, não podemos usar um não-objeto para uma atividade do dia-a-dia. Ele é aquele que provoca no expectador uma sensação e uma experiência mas não passa uma mensagem objetiva. Uma obra abstrata não é um não-objeto pois a mesma representa alguma coisa, possui um significado, já o não-objeto não representa nada, entretando, ele apresenta o mundo de uma forma diferente. Foi discutido na aula o quão difícil seria criar um não-objeto, e será que alguém já conseguiu mesmo? Pois se você tenta criar algo você já tem uma ideia na cabeça e, portanto, a obra já representa alguma coisa imaginada antes. Um não-objeto não está incluído em nenhuma movimento artístico, então fazer um não-objeto quer dizer não estar incluído em nenguma esfera artística tampouco cultural.
Além disso visitamos o presépio de Pipiripau de Raimundo Machado, o qual foi uma experiência muito diferente, pois conseguimos ver como funciona o maquinário que é uma coisa surpreendente. Nesse presépio existem partes que remetem à cidade de Belo Horizonte como o Parque Municipal. Também fizemos um desenho de observação.
Por fim, na exposição arqueológica sobre povos indígenas foi conversado como a relação com os objetos eram diferentes para esses povos. Um objeto poderia ser um ser para eles. Mantinha-se uma conexão mística com a natureza e ela mesma era um ser. Não apenas os Humanos eram seres.
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